Entendendo o Rito Escocês Antigo e Aceito

Apresentação

Como sabemos, o rito escocês antigo e aceito (REAA) não é nem de longe um sistema simples de explicar, por isso este pequeno ensaio tem o objetivo de tornar mais claro o simbolismo do rito, além de apresentar o entendimento deste autor. Neste trabalho vamos nos ater ao grau de aprendiz, citando algum grau superior apenas quando necessário e fizer sentido para compreensão do que fazemos na loja no primeiro grau.

Não espere um guia detalhado de cada ritual existente do rito escocês antigo e aceito, pois abordaremos aqui os mais importantes para a realidade do trabalho que executamos no Brasil. Mesmo que isso contrarie alguns ritualistas brasileiros, que insistem em considerar que os rituais devam ser imutáveis. Não que eles estejam errados em ficar chateados com um monte de enxertos que foram adicionados em nossos rituais ao longo dos anos, mas cabe salientar que eu considero o ritual como uma língua, ou seja, vivo. Onde a mudança e adequação a regionalismos é mais do que normal.

Sendo assim sim espere desta pequena obra apenas a análise do simbolismo presente do rito Escocês Antigo e Aceito no Brasil atual, que serão interpretados por mim, com base na sua origem e ênfase no ensinamento esotérico e costumes sociais.

O exercício de análise do REAA tem que começar por algum lugar, e eu resolvi tomar como base, a apresentação do Ritual do Grande Oriente do Rio de Janeiro (GORJ), edição de 2012, que reflete bem as práticas Maçônicas do rito no Brasil atualmente. É claro que não ficaremos restrito a ele, mas julgamos que definir uma ordem estabelecida não deixará a gente “boiar” sem rumo e por motivo óbvio começaremos no Grau de aprendiz. Posteriormente poderemos desenvolver trabalhos equivalentes nos graus de Companheiro e Mestre Maçom.

Neste trabalho desenvolveremos os seguintes assuntos:

• Alegoria do aprendiz e suas ferramentas;
• O templo no Rito Escocês Antigo e Aceito;
• Abóboda Celeste;
• Os cargos no Rito Escocês Antigo e Aceito;
• A câmara das reflexões;
• A Iniciação
• Instruções do Rito Escocês Antigo e Aceito (pela primeira vez em português a instrução do célebre ritual de 1829);
• Loja de Mesa.

Cloves Gregorio
_____________________________________________________________________________________

Sobre o Autor:
Cloves Gregório é Historiador, editor e professor de História.

Mestre Instalado, foi Venerável Mestre da ARLS União Barão do Pilar N21 – Grande Oriente do Rio de Janeiro (COMAB), Obediência na qual já exerceu o cargo de Grande Secretário de Educação, Cultura e Liturgia.

É grau 30 pelo Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República Federativa do Brasil.

Na literatura, é autor dos livros “Maçonaria Tupiniquim: breve relato da História da Maçonaria no Brasil (1789 – 1889)”, “A Feiticeira do Arco e o Assassinato do Mestre Maçom” e “Anais Maçônicos Fluminenses: Uma inconfidência maçônica de 1834”.

Renomado conferencista maçônico brasileiro, Cloves é conhecido por ser um dos maiores conhecedores da história e da evolução do Rito Escocês Antigo e Aceito.

Guilherme Cândido
Grande Secretário de Cultura e Ritualística do GOMDF – COMAB
_____________________________________________________________________________________

Ficha técnica

Edição de Luxo
Capa dura
Tam: 14×21
Páginas: 120
Papel: pólen 80g

Para acessao ao financiamento coletivo, clique aqui ou no banner.