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A aplicabilidade dos ensinamentos maçônicos em nosso cotidiano

O bálsamo da madrugada sempre me inspira a novas ideias. Não é difícil que eu escreva nesse horário, assim como tenha ideias para pautas, roteiros, material de aula, pensamentos filosóficos e textos como o que estou escrevendo agora para vocês. Dito isto, estava refletindo justamente em como o maçom seria mais útil a sociedade se pelo menos colocasse em prática as fórmulas mais simples de nossos rituais em sua própria vida.

O bálsamo da madrugada sempre me inspira a novas ideias. Não é difícil que eu escreva nesse horário, assim como tenha ideias para pautas, roteiros, material de aula, pensamentos filosóficos e textos como o que estou escrevendo agora para vocês. Dito isto, estava refletindo justamente em como o maçom seria mais útil a sociedade se pelo menos colocasse em prática as fórmulas mais simples de nossos rituais em sua própria vida.

Pensei: Poxa, se pelo menos nós praticássemos as virtudes cardeais, que ressignificamos da cultura cristã e do pensamento estoico nas borlas pendentes no pavimento mosaico, nós poderíamos influenciar, pelos menos a quem estamos mais próximos, uma sociedade mais justa, moderada, sábia e com coragem para mudanças.

Geralmente estou de acordo com esses aspectos, mas refletir sobre o outro é mais fácil quando esquecemos de nós mesmos. Existem uma série de símbolos, e esquecemos justamente daqueles que nos faz falta. A régua, presente em muitos rituais maçônicos nos ensina a justa medida do tempo, dividida em estudo, trabalho e descanso. É lógico que na sociedade atual, fragmentamos esse tempo em outros aspectos como cuidado com a saúde, lazer com a família, transporte e tudo mais. Porém, se for organizado, a qualidade da divisão do tempo consequentemente melhora.

Como diria minha avó, agora espia uma coisa: enquanto pensava sobre a aplicabilidade dos valores maçônicos na vida dos outros, esquecia da minha própria vida. Na divisão de tarefas, a cozinha, segundo minha Soberana Grande Comendadora (amada e querida esposa), é responsabilidade minha. Acontece que eu estava pensando justamente em como amanhã de manhã, que fiquei de: Tomar café com a patroa na cafeteria, preparar aulas, terminar de escrever um artigo, fazer compras e depois ir para minha Loja, como eu conseguiria arrumar a cozinha e fazer o almoço? Sendo que hoje, por escolha própria, eu deixei acumular as tarefas da cozinha.

As palavras de um irmão em certa palestra, onde parafraseou Aristóteles quando disse que “a prática leva a virtude”, invadiu meu âmago. O bom, é que olhar para mim ao criticar os outros, me deu coragem para resolver meus próprios problemas. Organização é ganhar tempo para melhor trabalhar, já dizia um grande amigo e Mestre Maçom.

Munido desta ferramenta, não me abati e nem deixei a preguiça invadir meu espírito. Guardei a janta, lavei a louça e enchi as garrafas no lugar de assistir memes na Internet até cair nos braços de Orfeu, e cá estou, com mais tempo para resolver meus pepinos amanhã e contente por colocar em prática, pelo menos hoje, ensinamentos que eu já sabia, mas que nesse momento me faltava.

E você, neste momento, tem algo que aprendeu na maçonaria e que se colocasse em prática facilitaria sua vida? Coragem para realizar!

Por Cloves Gregorio

Cloves Gregorio, 35 anos, casado com a senhora Gislene Augusta, Pai do Menino Átila, Historiador e Professor, Venerável Mestre de Honra (Past) da ARLS UNIÃO BARÃO DO PILAR Nº21 Jurisdicionada ao GORJ, Filiada a COMAB. Na Obediência já exerceu os cargos de Grande Secretário Adjunto de Cultura e Ritualística e Grande Secretário Adjunto de Comunicação e Informática.

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